Bem vindo sejas!

Não tenham má intenção,
E muito menos leviendade,

Pois nestes textos não verá,
O inquestionável poder da verdade.

O que me desejares o triplo te desejo,
Esta é minha vontade,pois assim será,
Espalhar o amor da Deusa ensejo,
E tudo assim acontecerá.


Abençoados sejam
Que os seres de luz vos acompanhem

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ritual para pedidos em geral

(triângulo equilátero)


Consiga uma tábua de madeira (sem emendas). O ideal seria uma tábua de 30X60cm. Uma tábua de 30X30 cm também serve. Trace nesta tábua, com tinta "guache" branca ou "fita crepe", um triângulo equilátero que pegue quase todo o espaço da tábua. Está feito o triângulo mágico que será usado durante o ritual para a invocação dos elementais.


Você vai precisar também de um incenso de Mirra (elemento AR), uma vela azul ou branca (elemento FOGO).

Escolha qual o principal elemento com o qual você vai trabalhar: água ou terra. No caso de água, você deve ter 3 copos (transparentes, sem estampa) de água; No caso de terra, 3 copos (também transparentes, sem estampa) de sal.

Escolhido o elemento, você deve ter um copo cheio do "outro" elemento (no caso, se você escolheu trabalhar com água, você deve ter 3 copos de água e um com sal, e vice-versa).

Lembre-se de deixar à mão uma caixa de fosforos.


ADVERTÊNCIA

Recomendo que este ritual só seja feito por pessoas que já tenham certa experiência nas práticas mágicas, pois ele exige muita concentração e muita "energia" que apenas "praticantes" saberiam direcionar. Não faça pedidos egoístas. Qualquer mago sabe as consequências que isso pode ter.


O RITUAL

Começando, deixe preparado o triângulo com os 3 copos do elemento escolhido em cada uma das três extremidades. Fora do triângulo, deixe numa ponta da tábua o incenso já preparado para ser aceso e na outra ponta, a vela. O copo com o "outro" elemento deve ser deixado abaixo do triângulo, mas fora dele.

Faça um relaxamento de +/- 5 minutos ou mais (quanto mais, melhor. Para magos experientes, não é necessário um longo relaxamento). Tente se concentrar apenas no ritual, esquecendo dos fatos da vida quotidiana que virão em sua mente (problemas de trabalho, escola, família, casamento, etc). Quando se sentir totalmente relaxado e concentrado, coloque seus pensamentos no pedido que você vai fazer. Sinta como se você pronunciasse o pedido para alguém, e depois visualize-o em sua vida.

Levante-se e vá até a tábua do triângulo, sempre com passos lentos e relaxados, mentalizando o objetivo do ritual. Peça a permissão divina (para quem gosta de palavras exatas: Senhor, peço permissão e ajuda para iniciar este ritual sem contrariar Sua vontade). Está iniciado o ritual. Com o fósforo, acenda o incenso, pegue-o e faça um movimento circular em cima do triângulo, mentalizando o elemento AR. Pronuncie: o elemento AR consagra este ritual. Coloque o incenso de novo sobre a tábua. Faça a mesma coisa com a vela, pronunciando "o elemento FOGO consagra este ritual", mentalizando o elemento fogo. Coloque a vela de novo sobre a tábua. Agora, diga em voz alta:

"Eu invoco os poderes dos elementais do FOGO, TERRA, ÁGUA e AR."


Com o ritual consagrado pelos elementos etéreos, os elementos materiais irão realmente "agir".

Caso você tenha escolhido agua como elemento principal, salpique sal por todo o triângulo. Caso tenha escolhido terra, espalhe água com a mão pelo triângulo.

Mentalize os elementos água e terra no mesmo plano. Agora, chegou a hora de pedir:
Pronuncie:

"No centro deste triângulo mágico, eu invoco os poderes dos elementos materiais para que (faça o pedido)."

Mentalize o pedido, como se ele ecoasse por sua mente. Coloque suas mãos em concha viradas para a tábua e feche os olhos. Passe suas mãos (sem tocar na tábua, a uma distância de mais de 20 cm) sobre a tábua, sentindo a força dos elementos em suas mãos. Imagine que você está captando estas energias e usando-a para conseguir o seu pedido. Dependendo do grau de sensibilidade do praticante, as reações serão diferentes.

Após sentir que essa "transefrência" de energia terminou, você pode colocar as mãos em prece e respirar um pouco, sentindo a energia entrar por suas narinas e percorrer todo seu corpo.

Depois disso, dê uns passos para trás e finalize o ritual, fazendo uma prece, oração, e fechando com estas palavras:

Finalizo este ritual pedindo aos Elementais e ao Senhor que atenda ao meu pedido, se esta for sua vontade. Que assim seja.

(texto retirado da net)

Tecnica da ametista para sonhos proféticos


Por Lancelot


O primeiro passo é limpar a ametista. Podemos deixá-la imersa por três dias num copo d’água com sal grosso e também lavá-la em água corrente com a intenção de purificá-la.

O segundo passo é deixá-la também por três dias imersa num copo d'água onde pingaremos 7 gotas de essência de limão afim de consagrar à ametista à Nanã Buruquê.

Podemos renovar esse ritual de imantação da ametista, sempre na lua correspondente à Nanã, que é a mesma fase da Lua consagrada ao aspecto Anciã da Deusa.

Depois de preparada devemos colocar a ametista sobre o chacra frontal (é recomendável uma pedra ametista de um tamanho relativamente pequeno), utilizando-a como ponto de concentração. Podemos visualizar uma luz violeta que se irradia e espalha por todo o nosso corpo à partir da ametista colocada sobre o nosso chacra frontal. Solicitamos então a Nanã (Salubá Nanã!), a mais velha das Deusas da Água, pela tradição iorubana, que nos inspire e nos revele em sonhos aquilo que queremos saber. Após certo tempo de concentração e de imersão nessa poderosa vibração, coloque a ametista embaixo de seu travesseiro e durma. Depois de um certo tempo você perceberá que sua clarividência através dos sonhos terá se desenvolvido de maneira considerável.

(texto retirado da net)

Vários Feitiços com a Mesma Base

Se Fazem com a Bruxa Donzela


Base:

1) Um buraco na terra, fora da propriedade.

2) Um papel ovalado, branco liso, pode ser feito de uma folha de ofício,

com a forma de Akasha.

3)Diversos tipos de líquidos, os quais devem ser jogados no buraco.

Os feitiços de bloqueio, afastamento, ou seja os negativos, devem ser feitos, voltada/o para o sul, as 11:45 horas, antes do meio dia.


Os positivos se fazem as 18:00 horas, voltado para o norte.


Os negativos se fazem com o papel de pé, em sentido vertical, ou seja com a parte menos larga para cima e para baixo; os positivos se fazem com o papel ovalado em linha horizontal, ao contrário do outro.


Os positivos abrem, atraem, etc.; os negativos fecham, bloqueiam, etc.


Depende o que se faz com o papel, é para o que serve o feitiço, porque o oval branco funciona como uma porta.

É necessário ter muito cuidado com a posição do papel, pois se faz um feitiço positivo com o papel na vertical, se afastara aquilo que desejamos obter, ou ao contrario, se faz um negativo com o papel na horizontal, atrairemos o que tentamos afastar, sem contar com o choque de forças, que nem é preciso imaginar quais conseqüência lhe traria.



Feitiço para Dinheiro

Para conseguir aumento de salário, ou o que seja com dinheiro; subir de cargo, conseguir emprego em uma empresa específica, fazer um negócio, no sentido de “com alguém”.

Fazer água com sabão, com bastante espuma; escrever o que deseja no oval, de forma horizontal, com o nome da empresa ou da pessoa, ou o nome de quem nos deve dinheiro, etc.

Colocar o papel na água, e ir a um lugar alto, um terraço, uma janela num primeiro andar, sempre o mais alto possível, ainda que seja uma escada, e soprar a espuma que está encima da água, e depois fazer bolhas, com a água que sobrou, como as crianças fazem, com um carretel de linha ou alguma coisa similar. De vez em quando agitar a água para que faça mais espuma e assoprá-la outra vez, continuando depois com as bolhas.

Sempre pensando que isto é para elevar-nos na vida, ou a pessoa para a qual o estamos fazendo, para mudar de um estrato social a outro mais alto.

Sempre que se faz este tipo de trabalho, a gente ri muito e isso está bem, porque as bruxas adoram rir, pois isso gera energia para que a magia funcione.

É ideal deixar que as crianças que brinquem de fazer bolhas com você, na mesma água ou em outra separada se lhe parece melhor.

O importante é que saiba que muitas vezes quando estiver trabalhando com as Bruxas, você rirá muito, e que isso esta bem.

Depois de algum tempo de fazer bolhas, não menos de 10 minutos, tirar o papel da água, e enterrá-lo com algo da pessoa para a qual é o feitiço, algo seu, ou de quem esta tentando ajudar, não da empresa, nem de quem quer que lhe de alguma coisa; tem de ser algo que você usa e que chama a atenção, como uma bijuteria, ou um lenço, um broche, ou um anel, ou qualquer coisa que chama a atenção e que quando você usa as pessoas dizem: “que lindo” ou ” o que é isso?”.

É mais difícil conseguir algo assim dos homens; se não tiver ou a pessoa não tem, então compre algo atrativo e use-o um par de vezes para carregá-lo com sua energia, e depois use-o no feitiço.

Pode ser qualquer coisa desde que seja pessoal; se for algo estapafúrdio, não precisa levar no seu lugar de trabalho, use-o nas horas livres, e divirta-se ao centro das atenções, dos amigos e vizinhos.

Na verdade, quanto mais chamar atenção melhor, pois é isso que você quer: ser notado pelos seus superiores, seus empregadores, ou as pessoas que o escolherão ou a sua empresa para fazer negócios.

Se realiza as 18.00 horas olhando ao Norte, tanto enquanto o faz, como quando o enterrar; água se verte no buraco encima de tudo, e se tapa de terra e se deixa sem nunca voltar a tirá-lo.


No caso de estar trabalhando para sócios de um negocio, deve-se colocar o nome de todos com algo de cada um.

Para que os subordinados façam o que queremos

Para pessoas arrogantes; para organizar uma empresa, quando tudo esta mal e em desordem; para conseguir uma promoção.

No oval branco colocado de forma vertical, escrever os nomes das pessoas, de cima para baixo, um encima do outro, como uma lista; riscar ondas por cima dos nomes, ondas em sentido horizontal, em todo o papel; colocar em água pura com os nomes voltados para baixo.

Colocar no buraco, o papel com os nomes voltados para baixo, e água por cima; colocar uma vela azul ao lado do papel, a metade da vela enterrada; acendê-la, e deixar queimar uns minutos, tapando tudo com terra enquanto a vela esta acesa, deixando-a terminar de queimar. Ou seja que o buraco tem que ter a metade da vela de profundidade.



Para Desfazer-se de um Inimigo

Escrever o nome do inimigo numa vela branca, pequena, comum; cortar a vela ao meio com o atame (punhal ritual), e enterrar os dois pedaços em lugares separados, e afastados; pode ser de um lado e outro de uma rua.


Para atrair Clientes

Escrever no oval branco em linha horizontal, as características dos clientes que se deseja atrair; molhar em água mineral, não mineralizada, e enterrar no buraco, as 18:00 horas, de frente ao norte.



Para Terminar com Obstáculos

Para pessoas descontentas, de mau gênio, ou com mau humor; no oval branco, em linha vertical, escrever o nome da pessoa e/ou os obstáculos que ela está gerando; furar o papel com o atame, somente uma vez, e jogá-lo no buraco de forma depreciativa; depois enterrá-lo.

Este feitiço não leva nenhum liquido.

Fazê-lo as 11:45 horas, olhando para o Sul.

- Este mesmo feitiço se usa para pessoas furiosas, brutas, ruins, etc., neste caso, furar e embolar.

- Também serve para livrar-se de pessoas, chatas, que nos acossam de alguma forma, inclusive em caso de acosso sexual.

Neste caso tem que furar, embolar e molhar o oval antes de enterrar.


Nestes três últimos, dos obstáculos, colocar uma fruta qualquer para que se apodreça (a fruta).


Estes feitiços dos obstáculos, pense bem antes de usá-los, lembre da lei de “transfer”, ou retorno.


E somente o faça em caso de extrema necessidade, para não aumentar o problema para você, ou em sua casa; isto vale para qualquer feitiço negativo.

(texto retirado da net)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Necromancia Vidência, Medunidade, Possessão, Oráculos


«se durante o surgimento de uma aparição, ( espirito), houver uma vela acessa num recinto, ela ficará com uma chama azul»

In: A Provencial Glossary; Francis Grose; Sec XVIII


A necromancia define-se enquanto um processo metafísico ou sobrenatural, através do qual se consegue contacto com os mortos. Trata-se por isso do contacto, ou com os espíritos dos mortos, ou com os espíritos ancestrais.


A necromancia acaba abordando sempre 2 tipos de espíritos que se encontram no mundo dos mortos, ou seja, no mundo daqueles que não estão vivos na carne, o dito «mundo do Alem», ou o mundo que esta para alem desta realidade física.


Os espíritos abordados são:

• 1- Ou espíritos de mortos; leia-se: espíritos de pessoas que jà habitaram neste mundo e que já morreram, que jà abandonaram o seu corpo físico e partiram para o «outro lado».

• 2- Ou espírito ancestrais; leia-se: espíritos existentes desde a aurora dos tempos, desde o inicio da criação. Espíritos tão antigos como o próprio universo, espíritos nascidos da própria criação, consciências que existem há uma infinitude de tempo e que tem a amplitude do próprio infinito. Alguns dizem que se tentasse-mos equacionar toda a profundidade do infinito, e depois multiplicar isso por toda a eternidade, ainda assim não seriamos capazes de entender toda a extensão da existência dessas consciências celestes ou espíritos ancestrais. A estes espíritos certas culturas chamaram Deuses, outras culturas chamaram anjos, outras chamaram de Loas, outras chamaram de Jiins, outras chamaram «daemons», etc.... No fundo, tantos nomes para as mesmas entidades, pois ao longo da historia da humanidade, cada cultura os viu com os seus próprios olhos e assim, a cada cultura estes seres espirituais se fizeram ver de forma a serem entendidos. No fundo, é como uma pedra. Uma pedra é uma pedra, e no entanto em 200 culturas diferentes a mesma pedra tem 200 nomes diferentes e talvez mesmo 200 fins diferentes. O objecto é o mesmo, somos nós que lhe damos nomes diferentes e os vemos conforme a nossa compreensão permite alcançar.

A morte, ou seja, a passagem para esse outro mundo, é a porta que a necromancia abre todos os dias e que permite para quem a pratica, comunicar com os espíritos .

A necromancia continua sendo praticada nos dias de hoje, sendo através de tábuas de Ouijá, sendo pelo uso de instrumentos como pendulos ou varas, seja através daquilo a que se denomina «espiritismo».

Se bem que as doutrinas espíritas possam advogar imensas teses que justificam as suas praticas, o facto é que a sua acção é um exercício de comunicação com os espíritos de pessoas falecidas e nesse aspecto, não é nem mais nem menos que a pratica de necromancia.

No entanto, não se escandalizem os defensores do espíritismo quando são comparados á arte necromântica, pois a questão da necromancia é altamente ambigua nos textos sagrados.


Exemplo disso:

• a mesma pratica que no antigo testamento é condenada, ( por exemplo, no celebre episodio da bruxa que ajuda Saul a comunicar com o espírito do Rei Samuel depois desse estar morto), no novo testamento podemos encontra-la a ser praticada pelo Messias Jesus Cristo, que na presença de fieis apóstolos, entra em contacto com espíritos de mortos para com eles comunicar.

Por isso, podemos facilmente entender que, no que respeita á necromancia, os autores Bíblicos consideram-na um pecado mortal quando praticada por bruxos, e um poder divino de Deus quando realizada por profetas de Deus. Ou seja: quando é feito pelos outros é mau, quando é feito por mim é bom .


Os oráculos•

Um oráculo é uma resposta dada por um Deus a uma questão específica que é colocada a essa deidade.•

A questão é colocada por quem consulta esse Deus, e a resposta é facultada por uma pessoa que se encontra em contacto e dialogo com o mesmo Deus. Essa pessoa é um intermediário entre os humanos que procuram ajuda divina e o Deus.

Na antiguidade esse papel era desempenhado pelos sacerdotes dos Templos dedicados aos Deuses. Esses sacerdotes e sacerdotisas tinham essencialmente 2 funções:

• 1- Adorar o Deus ao qual dedicaram a vida;

• 2- Facultar Oráculos a quem procurava a ajuda e orientação do Deus.

Esses sacerdotes e sacerdotisas eram pessoas diferentes ,pois eram pessoas cujo o corpo se encontrava aberto ao espírito do Deus que adoravam. Por assim ser, os sacerdotes e sacerdotisas eram instrumentos por via dos quais o Deus podia comunicar com os mortais. A deidade podia por isso, uma vez invocada, entrar no corpo do sacerdote ou sacerdotisa, possuindo-os, e habitando nesse corpo o tempo que desejasse. E habitando no corpo, possuindo-o, a deidade podia comunicar com o mundo físico, com o mundo dos vivos. Esta forma de comunicação com os espíritos existe desde sempre, e é profundamente necromântica.•

Nesta pratica espiritual, há um objectivo de contactar o mundo dos mortos ou o mundo dos espíritos para fins oraculares, e isso, é nem mais nem menos que necromancia.•

Nesta pratica espiritual, há assim um intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ( quando falamos de «mundo dos mortos», leia-se: o mundo dos espíritos, onde estão os espíritos dos que já morreram, assim como os espíritos ancestrais aos quais chamamos Deuses), sendo que essa pessoa abre-se á entrada de um espírito no seu próprio corpo, permitindo assim a ocorrência de uma possessão voluntária, ou seja, uma possessão que foi consentida pela própria pessoa possuída. Essa pessoa é escolhida não por nenhum humano vivo, mas sim pelo próprio espírito ou pela própria deidade. O espírito ou a deidade escolhem fazer daquela pessoa uma das suas «casas», ou seja, um dos locais onde optam por habitar temporariamente cada vez que desejam aceder a este mundo. Deuses são espíritos e espíritos não têm corpo. Para aceder a este mundo, eles precisam entrar num corpo, e eles mesmos escolhem os corpos nos quais fixam residência para esses fins. Esta tese é tão antiga quanto as próprias práticas espirituais, e já podemos encontrar exemplos disso na antiguidade religiosa do Egipto.•

A palavra «Faraó» significa «a grande casa», ou o «templo». Isso porque acreditava-se que o faraó era a «casa» onde habitava o espírito de um Deus. Tal como se acreditava que um Deus podia habitar num Templo que lhe tivesse sido erguido e dedicado, e que assim um Templo era na verdade uma das casas do Deus ao qual era dedicado ou seja, um templo era uma casa em que um espírito divino podia habitar, também o corpo do Faraó era um templo ou uma casa na qual o espírito de um Deus podia entrar e habitar durante o tempo que desejasse. Na verdade, o Faraó tinha, ( segundo as noções religiosas da antiguidade Egípcia), o corpo aberto e era passível de ser possuído pelo espírito de um Deus. Por isso, quando se dizia que o Faraó era um Deus, não se estava dizendo, ( como alguns julgam hoje em dia), que o Faraó se fazia passar por um Deus de verdade. O Faraó, (bem como os seus súbditos), tinha a perfeita noção que era feito de carne e osso, que era mortal e que era humano tal como os demais. Por isso a, não se tratava, (como alegam alguns hoje em dia), de um truque para enganar ignorantes. O que se estava dizendo, é que o Faraó era uma pessoa passível de ser possuída por um espírito e que esse espírito encontrou naquele corpo uma habitação que lhe era agradável e na qual o espírito é livre de ingressar.

A noção do corpo de um humano como habitação de uma entidade espiritual tem reflexo até mesmo nos textos bíblicos. Repare-se que Jesus, certa vez visitando o Templo de Javé, declarou: «Este é o Templo de Deus. Pois irei destruir pedra por pedra este templo, e em 3 dias o reconstruirei». Os sacerdotes do templo ao ouvir tais palavras, ridicularizaram Jesus, rindo-se e dizendo que aquele sólido templo feito de grandes pedras demorou umas centenas de anos a ser construída, e que aquele lunático se propunha a destrui-lo num dia e reconstrui-lo em 3 dias, o que apenas confirmava a insanidade do profeta. Pois a verdade é que Jesus estava na verdade a referir-se não ao Templo em si, mas ao seu próprio corpo. O que ele estava a dizer eram 2 coisas importantíssimas:

• 1º- Jesus estava anunciando, sem que ninguém entendesse, que o seu próprio corpo seria destruído em apenas 1 dia, sendo que ele o iria reconstruir, (ressuscitar), em 3 dias.

• 2º - Mais importante: Jesus estava afirmando que o corpo dele era o templo de Deus, ou seja, que o corpo dele era a casa onde o Deus Javé habitava.


Esta noção não é inovadora nem foi inventada por Jesus. Na verdade, aquilo que Jesus afirma ao dizer que dentro do seu corpo habita o espírito de um Deus, ou seja, que o seu corpo é uma casa onde reside o Deus Javé, era exactamente o mesmo que afirmavam os Faraós Egípcios .

Tanto no caso de Jesus que afirmou que o seu corpo era a casa de um espírito,

(neste caso um espírito divino, o espírito de javé), e que comunicou com mortos, (com Moisés e Elias), assim como no caso dos Faraós, torna-se evidente que nalguns casos e para certas pessoas, o corpo é uma habitação onde entram e residem entidades espirituais. A possessão de corpos por parte de espíritos, bem como a comunicação com os mortos, e mesmo o contacto com entidades espirituais, são por isso fenómenos comprovadamente ancestrais e são, tanto quanto se sabe, a forma por via da qual os espíritos falam com os vivos e os vivos se relacionam com o mundo dos espíritos.•

Pois todo este universo de comunicação com o Alem ou com a esfera celeste, seja por comunicação com mortos, seja por comunicação com espíritos divinos, é a própria esfera da actividade da necromancia. Quer certas religiões queiram ou não, é isso que esta escrito nas sagradas escrituras .


Mediunidade e Posseção

A mediunidade é a capacidade de comunicação com entidades «não - físicas» ou espirituais.

Os chamados «médiuns» são pessoas que tem a capacidade de mediunidade, ou seja, a capacidade de ser uma «ponte» entre este mundo, ( o mundo dos vivos, o mundo físico), e o mundo do Alem, ( o mundo dos mortos, o mundo dos espíritos). Hoje em dia chamados «médiuns» pelas doutrinas espíritas, foram noutros chamados videntes, Xaman, ou serviram de sacerdotes em templos dedicados a Deuses, etc.

Existem 3 tipos de mediunidade ou de médiuns:

• 1- médiuns físicos

• 2- médiuns mentais

• 3- médiuns oníricos


O medium fisico, tem a capacidade de deixar uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenómeno alguns chamam «incorporação», mas na verdade trata-se de uma forma de possessão. O fenómeno por vezes pode ser acompanhado pela perda de consciência do médium, que perde o auto-controlo, ou seja, deixa de conseguir ter domínio sobre o seu próprio corpo e a sua própria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar a possessão, esse tipo de médium raramente se lembra do que se passou enquanto esteve possuído pelo espírito. A todo este estado chama-se «transe», ou seja, é dito que o médium ao ser possuído por um espírito que toma conta do seu corpo, entra em «transe».

O médium mental, tem a capacidade de comunicar com os espíritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos a possesso do médium pelo espírito é menos intensa. O espírito fala igualmente através do corpo do médium, contudo o médium mantem perfeita lucidez e consciência durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espíritos, o médium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissão das mensagens que o espírito deseja transmitir: desde pendulos, a varas, a tábuas de Ouijá, á psico-grafia, etc.

Há por ultimo o médium onírico, pois também a mediunidade pode ser exercida através de mensagens facultadas através de sonhos ou visões nocturnas. A todo este tipo de práticas mediunicas, denomina-se mediunidade onírica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo não se encontra em total controlo de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciência. Por assim ser, este tipo de mediunidade é em parte física e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta .

No entanto, seja qual for o tipo de medi unidade que se analise, toda esta pratica espiritual assenta no pressuposto do fenómeno de «possessão», pois de forma consciente ou inconsciente, de forma mais forte ou mais ligeira, a pessoa detentora desta capacidade é sempre possuída momentaneamente pelo espírito que fala através dela.


Os médiuns e os Videntes

quando falamos de vidência há quem afirme que se trata de um falso título. Há quem afirme que na verdade não existem «videntes» com a capacidade própria de ver coisas no passado, no presente ou no futuro, mas antes há pessoas com a capacidade de comunicar com o mundo espiritual e dele receber mensagens .

A diferença é enorme, pois assim se considera que ninguém tem «por si» e «em si» uma capacidade de «ver», mas antes que as pessoas podem ter na verdade a capacidade de serem , de uma forma ou de outra, «possuídos» por espíritos que transmitem mensagens aos vivos.

E quem o afirma, defende que na verdade, essas pessoas a quem se chamam «videntes», na realidades elas são pessoas que tem a capacidade de receber, (consciente ou inconscientemente), comunicações vindas do mundo espiritual, mensagens de espíritos, que avisam sobre eventos passados , presentes ou futuros.

Se essa tese é verdadeira, então verdadeiro fundamento daquilo a que chamamos de vidência é na verdade uma capacidade necromântica, ou seja, a capacidade de comunicar com os mortos e com o mundo dos espíritos.

Mais uma vez, encontramos na Bíblia provas deste facto.

Nos textos bíblicos podemos entender que na verdade quando falamos de Videntes e Profetas, estamos falando no mesmo.

E também nos textos bíblicos do Antigo Testamento, são inúmeras as referencias a pessoas que, havendo nelas sido derramado o espírito de Deus, ou seja, sendo elas possuídas por um espírito de Deus, começaram a profetizar. Assim sucedeu nos tempos de Elias e Moisés.

Também no Novo Testamento se lêem mais referências a esta fenómeno, quando se observa que após a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos foram possuídos pelo Espírito Santo e começam assim a falar línguas e a transmitir grandes mensagens de sabedoria. Segundo os textos sagrados, não eram os profetas que falavam por si, mas sim o espírito que os possuiu que falava pela boca deles.

Ora, torna-se claro que vidente, (ou profeta), é aquele é possuído por um espírito, sendo que esse espírito passa a actuar neste mundo através daquela pessoa. Torna-se assim evidente que os textos bíblicos nos referem claramente que as mensagens da vidência advêm dos espíritos que possuem uma pessoa, ( o vidente, ou o profeta), e começam a falar pela sua boca.

A mediunidade, a possessão voluntaria e necromancia, ( enquanto , processo de contacto com os mortos ou com o mundo dos espíritos), são fenómenos que se encontram detalhadamente descritos nos Textos Bíblicos.

Houve ao longo dos tempos, um grande esforço que as autoridades eclesiasticas desenvolveram para manter o máximo silencio sobre tais praticas, e mesmo para impedir, ( pelo medo), que a espiritualidade fosse livremente exercida. E todo esse esforço resultou num infeliz filão de contradições incoerentes. Se não vejamos os seguintes exemplos dessas contradições:

Por exemplo:

• 1- Os teólogos consideram um sinal de possessão demoníaca alguém que, após uma possessão espiritual, comece a falar línguas que desconhece, quando no entanto, o mesmo fenómeno aconteceu aos apóstolos quando esses foram possuídos pelo espírito Santo .Como ficamos?


• 2- As autoridades religiosas consideram a possessão um fenómeno demoníaco, e no entanto o próprio filho de Deus disse ser um corpo onde habitava o espírito santo e assim, alegou estar possuído pelo espírito de Deus .Ficamos em que pé?


• 3- As autoridades teológicas condenam a pratica da comunicação com mortos, e no entanto o próprio filho de Deus comunicou com espíritos de profetas que já tinham morrido .Como explicar?


• 4- Os teologos consideram um pecado praticar magia negra, ( leia-se: magia negra é a pratica espiritual que consiste em contactar e comunicar com demónios), contudo o próprio fundador da sua fé praticou-a, porquanto por mais de uma vez entrou em contacto, ( ou foi contactado), por demónios, sendo que o fez para diversos fins: desde expulsa-los de um corpo, a falar-lhes para lhe pedir que mantivessem a sua identidade divina em segredo, etc .... Que concluir?


• A autoridade eclesiastica defende que é um pecado invocar e falar com os mortos, pois dessa forma está-se a perturbar o seu sagrado descanso. No entanto, não parece ter sido pecado que Elias e Moisés tenham sido chamados a este mundo para comunicar com um profeta. Ficamos em quê?


• Os teologos consideram pecaminoso o contacto com espíritos, no entanto os textos bíblicos abundam de referências relativas ao contacto directo entre anjos e pessoas. Sendo os anjos espíritos, como ficamos?


As contradições entre as verdades espirituais descritas na bíblia, e os discursos dos teologos, são abismais, mas facilmente entendidas.


Tais conotações negativas entre as praticas espirituais de contacto com os espíritos e assuntos demoníacos, foram lançadas especialmente impedir que as pessoas exercessem as artes místicas e praticassem livremente, fora do controlo da eclesiástico, as vias da espiritualidade. A dado momento, a instituição religiosa quis deter o monopólio sobre toda a actividade espiritual, alegando que apenas nela residia a capacidade de comungar e comunicar com a realidade espiritual .Segundo a instituição, o exclusivo do mundo espiritual parecia ser sua exclusiva propriedade, e tudo mais fora desse feudo teologico era pecaminoso e levava á condenação eterna .Estes foram os argumentos, e esta foi a inútil tentativa de tentar apoderar-se de algo que é tão eterno com a criação do universo, e que é a realidade espiritual .


Há quem seja mais ousado, e afirme que tais confusões foram lançadas para que as pessoas não comunicassem com os espíritos e assim, nunca obtivessem conhecimento de certas verdades ocultas que as autoridades eclesiasticas desejam manter em segredo, pois podem tais conhecimentos podem fazer ruir os pilares das crenças que suportam a sua instituição .

No entanto, apesar dos esforços de certas autoridades religiosas, os espíritos não pararam de escolher os seus emissários neste mundo e a ligação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos mantêm-se hoje tão firme e poderosa como sempre foi ao longo de toda a existência.


(texto retirado da net)

O que são Malefícios, Enguiços, Quebrantos, Maus Olhados, Pragas,


São diversos os fenómenos espirituais do mal, ou malignos, que podem atingir negativamente a vida de uma pessoa .
Uns podem ter uma origem voluntária e premeditada, outros podem ter uma origem involuntária e espontânea.
Quando falamos de fenómenos espirituais negativos de origem voluntária e premeditada, falamos de malefícios que são fruto de feitiçaria. Essas são Maldições criadas através de processos espirituais e que podem ter diversos efeitos na vida de uma pessoa, podendo criar quebrantos ou enguiços, ou infestações, que são:

Enguiço:
-Uma maldição que gera um «enguiço», provoca um bloqueio total á vida de uma pessoa e tudo na vida da pessoa atingida tende a correr mal. O enguiço bloqueia tudo na vida de uma pessoa, causando uma inultrapassável estagnação, ao passo que faz aparecer repetidos infortúnios, constantes imprevistos e contratempos, enfim: afunda a vida de uma pessoa num beco sem saída de problemas sobre problemas.
-Este tipo de malefício espiritual, normalmente resulta de fortes trabalhos de bruxaria, realizados para destruir a vida de uma pessoa.

Quebranto:
-Uma maldição que gera um «quebranto», tende a paralisar e estagnar espiritualmente a pessoa atingida, levando-a a cair num estado de profundo desânimo.
-O quebranto gera uma quebra na força anímica, produz apatia, cria uma inexplicável falta de forças e descrédito.
-Neste caso, a pessoa fica sem capacidade de decisão, sem saber que fazer, cheia de indecisão e moralmente quebrada.
-Estes fenómenos geralmente resultam de malefícios muito bem premeditados, ou seja, são efeito de poderosos feitiços de magia negra que são encomendados a peso de ouro para atingir uma pessoa ou uma familia.

Infestação:
-Infestação sucede quando forças espirituais muito negativas foram lançadas, através de uma maldição, contra uma pessoa ou algum local, como uma casa, um lar, etc. A infestação toma conta de uma pessoa ou de um local. Quando infestada por espíritos negativos, a própria pessoa infestada, ( ou que esta em contacto com um local que foi infestado), começa a actuar de forma contrária aos seus interesses, gerando-se assim caos e ruina a todos os níveis da sua própria vida. Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da pessoa, como a própria pessoa atraísse irresistivelmente tudo o que é negativo para junto de si. Quando uma infestação se entranha fortemente numa pessoa, eventos negativos começam inesperadamente a ocorrer e sucedem-se vez apos vez, sem parar. Passado um certo tempo, a pessoa nem se apercebe de como caiu num rumo de tamanha desgraça.


Quando falamos de fenómenos espirituais negativos de origem involuntária e espontânea, geralmente falamos de maus olhados e as pragas, conforme se explica:

Uma praga pode ser conjurada num violento momento de ódio, e criar um devastador efeito na vida da pessoa atingida, caso quem a lançou tenha um coração negro e cheio de ódio.

Um mau olhado é um olhado cheio de carga espiritual negativa e no qual se pode transmitir uma corrosiva inveja ou poderoso ódio. Por esse olhar acaba sendo transmitido um violento efeito negativo na vida de alguém.

Esses tipos de fenómenos espirituais negativos e involuntários, podem ser lançados a alguém sem recurso a um trabalho de feitiçaria encomendado a alguém, pois basta um meu desejo violentamente lançado contra alguém para que tais fenómenos sejam despertados








Em resumo

Fenómenos espirituais negativos de origem                    
 voluntária e premeditada, ou malefícios que
são gerados através de uma maldição:


Enguiço: provoca um bloqueio total á vida
 de uma pessoa e tudo na vida da pessoa
 atingida tende a correr mal.

Quebranto: tende a levar a pessoa atingida a
cair num estado de profundo desânimo, apatia,
 falta de forças e descrédito. Neste caso,
a pessoa fica sem capacidade de decisão,
sem saber que fazer, cheia de indecisão,
caída em depressão e angustia, enfim:
moralmente quebrada.

Mau olhado é um olhado cheio de carga
espiritual negativa e no qual se pode transmitir
 uma corrosiva inveja ou poderoso ódio.

Por esse olhado, acaba sendo transmitido
 um violento efeito negativo na vida de alguém,
 causando profundo mal estar e constantes impedimentos.


Fenómenos espirituais negativos de
origem involuntária ou espontânea:

Praga: pode ser conjurada num violento momento de ódio,
e criar um devastador efeito na vida da pessoa atingida,
 caso quem a lançou tenha um coração negro e cheio de ódio.
A praga pode chegar a ser tão poderosa como uma maldição
 gerada através de um trabalho de bruxaria.

Infestação : a própria pessoa infestada por forças espirituais
negativas, começa a actuar de forma contrária aos seus interesses,
gerando-se assim caos e ruína a todos os níveis da sua própria vida.
 Conjuntamente, tudo o que é mau tende a aproximar-se da
pessoa como se fosse por ela atraído, e eventos negativos
 começam inesperadamente a ocorrer.


Seja como for, voluntária ou involuntariamente, os males espirituais que atingem a vida de uma pessoa são sempre imprecações, ou seja, resultam de pedidos feitos com grande força, veemência ou violência, contra ou a favor de alguém, pedidos esses dirigidos a entidades espirituais.


A única diferença é se foram imprecações, (pedidos), feitos involuntariamente, ( por exemplo, como resultado do auge de um grande ódio ou inveja), ou se foram pedidos feitos voluntariamente através de uma encomenda de um trabalho a um bruxo, bruxo esse que por sua vez usou das suas habilidades espirituais e conhecimentos de feitiçaria para encomendar essa maldição a uma entidade espiritual muito poderosa.

Imprecações voluntárias: Imprecações involuntárias:

Maldições encomendadas a um bruxo, e intencionalmente lançadas a uma pessoa ou a um local, através de trabalhos de bruxaria. As maldições tendem a gerar malefícios de vária natureza, tais como: enguiços, quebrantos, infestações.

Cargas e forças espirituais negativas que entram na vida de uma pessoa, através de fortes maus sentimento alheios, sem que para isso tivesse sido usado um trabalho de bruxaria.


(texto retirado da net)