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Runas são os caracteres de antigos alfabetos: Teutonico (24 letras), Anglo-Saxão (32 letras), e Escandinavio (16 letras). Os caracteres runicos são similares às letras Latinas,
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Runas a Origem
Runas a Origem
Runas são os caracteres de antigos alfabetos: Teutonico (24 letras), Anglo-Saxão (32 letras), e Escandinavio (16 letras). Os caracteres runicos são similares às letras Latinas, excepto que tendem a ter menos curvas e consistem basicamente de linhas rectas, fáceis de serem gravadas com facas. As letras runicas foram usadas por mais de mil anos. Para a maioria das pessoas o alfabeto runico morreu algures entre os séculos 13 e 16. Mas para aquelas pessoas especiais com um pé no mundo dos mistérios, as runas são agora usados como uma forma de adivinhação. Não há qualquer antigo documento indicando qualquer uso mágico das runas.* Os caracteres runicos eram usados pelos seus criadores para fins práticos, tais como marcação de tumulos, identificação de propriedades. ou para fazer graffitis nos tumulos e propriedades dos outros. Pode ver-se isso em Maes Howe em Orkney. Mas, se uns podem ver o universo num grão de areia, outros podem ver o futuro em caracteres gravados em pedra ou madeira.
A palavra "runa" deriva do Norueguês e Inglês antigo run que significa "mistério." O verdadeiro mistério é porque é que alguem pode pensar que escrevendo as letras de um alfabeto em pequenas peças de madeira ou pedra, colocando-as num saco, e tirando-as ou atirando-as ou colocando-as numa certa disposição, pode responder às suas questões, dar-lhe orientações para o presente, guiá-lo para ver o futuro ou ajudá-lo a tomar decisões certas. As runas podem ter recebido a sua reputação de serem instrumentos de adivinhação quando a Igreja Cristã afirmou serem usados para fazer magia ou comunicarem com o diabo. Muitos Novas Eras parecem gostar de Tolkein, pelo que o facto dos seus Hobbits usarem uma espécie de runas nos seus escritos pode ter aumentado a associação das letras runicas com a magia e o mistério. Acho dificil imaginar guerreiros Vikingues que olhavam para Thor e Odin ajoelhando para lançar runas para decidirem se invadiam ou não a Irlanda.
Diz-se que as leituras de runas são uteis para dar uma visão espiritual. Provavelmente é um método tão bom como qualquer outro. O dr. Martin D. Rayner, um professor de fisiologia na Universidade do Havai, afirma que olhando as runas podemos saltar para o inconsciente e adquirir conhecimento de nós mesmos.
Como pode a selecção aleatória de pedras marcadas dizer-lhe algo sobre si mesmo? Talvez estas interpretações das runas sejam simplesmente tão evocativas que cada contem algum algum ponto, que pode ser aceite como relevante para alguma parte do que está a acontecer nos limites da consciência algum dia, alguma vez, para alguem. Esta é a mais fácil possibilidade para aceitar de um ponto de vista estritamente cientifico. [The Runes Explained]
O nosso doutor está a dar novo sentido não só à sua vida mas tambem a o que é ciência. Afirma que descobriu que as leituras runas são "transformacionais" e levando a "descobertas", objectivos comuns da Nova Era. Como é que a selecção aleatória de pedras com caracteres pode ser tão util? Fácil. Qualquer coisa pode ser uma fonte de transformação e descoberta se decide que o é. Runas, cartas de tarot, o I Ching, Myers-Briggs....qualquer coisa pode ser usada para estimular a auto-reflexão e auto-análise. Qualquer coisa pode ser usada para justificar uma tomada de decisão sobre um assunto por resolver. Chegar a uma decisão traz alivio, reduz ansiedade, e pode parecer uma descoberta e transformação. Mas usar pedras runicas para ajudar a decidir alivia-o da responsabilidade. A escolha foi feita para si pelas pedras e pela sua mente, pelo que está livre se algo correr mal. Mais, como não há uma interpretação standard disto, pode sempre mudar a sua interpretação inicial para encaixar novos factos ou desejos. Quando é o próprio oráculo, temos sempre uma solução vencedora.
Germania, descreve uma forma de adivinhação usada pelas tribos Germanicas:
"Para a adivinhação, prestam atenção mais que qualquer outro povo. O seu método é simples: cortam um ramo de uma árvore de fruto e dividem-no em pequenos pedaços que marcam com simbolos e espalham ao acaso num pano branco. Então, o padre da comunidade se a consulta é publica, ou o chefe de família se é privada, após invocarem os deuses e com os olhos no céu, apanham três pedaços, um de cada vez, e interpretam-nos com os simbolos previamente gravados."
Apesar dos simbolos não serem descritos como letras do alfabeto runico, alguns Nova Era interpretaram esta passagem como prova da existência de runas no primeiro século e o seu uso em adivinhação. Nenhuma parece justificada apenas pela passagem acima.
INVOCANDO O PODER DAS RUNAS
Existem duas lendas que explicam como o deus Odin obteve o a sabedoria das Runas... Mas antes de relatar isso, abaixo algumas “invocações” iniciais...
“Odin, protetor do sol e do oceano, defensor da lua e pai de tudo. Possuidor da sabedoria oculta, senhor das hostes das fadas, caçador selvagem do céu, regente do inferno e encruzilhadas, eu (diga seu nome) o invoco e peço sua ajuda na grande obra. Hoje busco (diga sua intenção) com seu auxílio e a sabedoria das runas mágicas que estão sob sua proteção.”
“Grande Odin, Mestre das Runas secretas, guie minhas mãos e pensamentos para que minhas perguntas sejam respondidas com verdade e correção. Em nome de Thor, Freya e Baldur, e pelo poder mágico do vento, do fogo e da água.”
Edda ou Canto rúnico de Odin
“Encontrarás as runas, símbolos mágicos,
bons, fortes e poderosos,
como assim os quis o senhor da magia,
como os fizeram os deuses propícios,
como os gravou o príncipe dos sábios.”
(Eddas são poemas compostos pelos Vikings.)
“Oh! Nornas, vós que teceis os destinos dos homens em seus teares e que atendeis pelos nomes de Urd, Verdanki e Skuld, guiai-me em busca da sabedoria e da paz espiritual. Vós que guardais a Árvore do Mundo, dai a mim também a sabedoria secreta das Runas. Odin, grande senhor, peço ajuda e o poder de ler as Runas mágicas que estão sob vossa proteção.”
Odin e as Runas
As runas foram idealizadas por Odin, o deus nórdico, deus dos Vikings. Nas cartas de tarô ele representa o Ermitão ou o Arcano de número 9. Odin tinha apenas um olho.
“OD” significa espírito, vento. Odin é associado a Hermes, Thot, Mercúrio, deus da escrita, da agilidade mental, das mil facetas. Mágicas e proféticas, as Runas fazem parte da tradição cultural dos vikings.
As Runas são um Oráculo Nórdico. Seu criador Odin o pai de todos os deuses do panteão nórdico, o deus guerreiro, o deus dos ventos do norte, o deus da poesia, da antiga Escandinávia e Germânia.
Segundo uma das lendas vikings ele ficou dependurado de cabeça para baixo na Árvore Sagrada, Yggdrasil (seu tronco ligava o céu com a Terra), a Árvore da Vida ou do conhecimento, para obter sabedoria. Nela, Odin se flagelou com a própria lança, durante nove dias e nove noites, e permaneceu sangrando com fome e com sede. Ao término desse período, avistou no chão as Runas e adquiriu o conhecimento secreto.
O número 9 é um número lunar que quer dizer a nona esfera, a casa da espiritualidade, onde no mapa astral está Netuno, é a nossa missão de perdão e humildade.
O lema das Runas deveria ser: “Conhece-te a ti mesmo”. Pois elas permitem um auto conhecimento, estabelecem um elo entre o Eu e o Divino. Num breve período de interação com as Runas nos fez estabelecer uma zona livre aonde nossa vida se torna maleável, vulnerável e aberta às mudanças.
Odin as divulgou entre seu povo como símbolos de sabedoria e do conhecimento de todos os mistérios dos deuses e dos homens. Convém lembrar que Odin era um deus e era imortal, como Zeus do Olimpo, mas também trazia as fraquezas mortais, tinha a necessidade de fazer sexo, sentia todas as dores dos humanos, passou fome e sede, foi até açoitado pela fúria dos ventos para poder desvendar o mistério...
Magia Rúnica
As Runas são uma forma de escrita usada pelos iniciados de tradições ocultas - pagãs, para transmitir informações mágicas. A magia rúnica era amplamente usada por: sacerdotes, ocultistas, sacerdotisas da velha religião pagã ou por um xamã (mago) era aquele que operava fora do sacerdócio oficial.
A magia das Runas tem poderes em todas as áreas. Eram transmitidas pelos mestres aos iniciados por via oral. Os iniciados aceitos, recebiam um anel de prata gravado com caracteres rúnicos, esculpidos em dias, horas e lua apropriados.
As Runas são símbolos que contém a sabedoria do deus nórdico Odin, são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão.
Aprenda a sua linguagem e deixe que elas lhe falem. Elas o ajudarão a conhecer melhor a si próprio, mostrando caminhos e advertindo de perigos, levando-o a escolha de uma melhor posição perante as situações.
Você pode comprar suas runas em casas especializadas, ou se preferir você mesmo pode confeccioná-las usando pedras, sementes, madeira, ou o que preferir. Elas devem ficar guardadas em um saquinho de pano, de preferência que não seja muito pequeno, pois você vai precisar colocar sua mão dentro dele.
Veja agora algumas maneiras de consultar as runas e o significado de cada uma delas...
O Significado das Runas e Métodos de consulta
Todo ser humano possui um determinado grau de vidência, embora na maioria das pessoas, esteja somente em estado latente. Todas as formas de adivinhação fluídica tendem a despertar o lado psíquico natural daquele que está fazendo as previsões para agir como ponte entre os processos racionais de pensamento da mente consciente e o modo intuitivo da mentalização empregada pela mente subconsciente.
Cada runa apresenta uma série de conceitos, que são expressos por símbolos ou imagens. A mente subconsciente trabalha melhor com imagens.
O que são Runas?
As Runas são uma das primeiras formas da arte de adivinhação e magia, ainda não admitida pela ciência. É um oráculo criado e usado pelos vikings há aproximadamente 9 séculos. Os chamados xamãs (ou sacerdotes) bárbaros as usavam como ferramenta primordial. Geralmente encontradas em formas de pedras ou qualquer material sólido (tal como madeira, plástico, argila), mas também é possível encontrá-las em forma de cartas.
A adivinhação rúnica apresenta afinidades com todos os outros métodos de previsão que se apoiam na distribuição fortuita ou seleção de símbolos para estimular a clarividência latente do vidente em atividade. Esse tipo de adivinhação é chamado de fluídico ou mutável.
Elas possuem diversas formas de serem jogadas e lidas. Alguns as jogam como os búzios, geomância, jogo de dados, outros como o I Ching. Ainda há aqueles que com a criação das runas em cartas, as jogam como numa leitura de Tarô.
Acredita-se que os antigos xamãs as usavam para as mais variadas perguntas, geralmente relacionadas a conquistas bélicas ou às atividades como agricultura, festas religiosas e para orientação marítima. Muitas viagens bélicas eram incentivadas por retiradas rúnicas e antes de uma guerrilha, era indispensável a consulta ao oráculo.
A arte de adivinhação rúnica é, às vezes, chamada de “jogo das runas” e, por meio do método primitivo que utiliza as nove runas simbólicas gravadas na pedra, elas são de fato “jogadas” ou lançadas diretamente ao chão ou sobre um pano destinado ao jogo.
A memória racial desta prática influenciou a linguagem da arte da adivinhação rúnica, embora o alfabeto das runas não seja em geral “jogado”. No dialeto rúnico, o método e a ordem na qual os símbolos estão dispostos é que dá a sua interpretação.
O xamã teutônico começou estipulando nove Forças Universais, como os egípcios, que montaram sua religião em torno do conjunto nove (e isto provavelmente justifica a ressonância entre a magia egípcia e a teutônica). Essas nove Forças Universais foram identificadas com o Sol e a Lua, os cinco planetas visíveis a olho nu (como não possuíam telescópios, os teutões não conheciam nada além de Saturno) e os nodos norte e sul da Lua.
Os astros possuem grande influência sob as magias, para você saber que tipo de magia cada planeta influência aqui vai um pequeno resumo:
Sol: Relativo às amizades, ao ego, à auto confiança. É o símbolo do poder masculino.
Lua: É o planeta dos fluxos e refluxos, da cura, da pureza, dos poderes ocultos. É o símbolo do poder feminino.
Mercúrio: Relativo à palavra. É o planeta do conhecimento, do comércio, das trocas.
Marte: É o planeta da guerra, força, coragem, da paixão arrebatadora.
Vênus: Relativo ao Amor e aos bens materiais.
Júpiter: Relativo à expansão. É o planeta da sorte, da multiplicação, da fartura.
Saturno: Relativo à sabedoria e ao estudo.
Eram os modos de expressão dessas energias básicas combinados com as alianças funcionais que formavam entre si, personificadas nas 24 runas do Antigo Alfabeto Rúnico. O primeiro símbolo no Antigo Alfabeto Rúnico é a runa FEOH, cujo significado é “gado”.
De onde vieram as Runas?
Vinda de tão remota época, as Runas tomam parte de uma famosa divulgação, pois a partir do século V d.C., quando começaram as Grandes Invasões, vários países da Europa tomaram conhecimento não somente do Oráculo como de seu significado e de sua tradição.
A mitologia diz que Odin, o todo poderoso, antes de ser santificado e adorado, era um homem comum, que vivia de pequenos furtos e roubos ao longo de sua vida nômade. Preso depois de anos burlando as leis germânicas, Odin foi condenado a morrer preso à uma árvore.
De uma forma um tanto grotesca para os dias atuais, o condenado deveria ser amarrado de cabeça para baixo, quando sem bebida nem comida, morria invariavelmente dentro de muito pouco tempo. Entretanto, foi durante este castigo que Odin encontrou pedras brilhantes dentro de um lago sobre o qual ele fora dependurado.
Livrando-se das cordas que o prendiam, Odin apoderou-se daquelas fascinantes pedras desenhadas que tanto o encantaram e viveu durante anos, escondido nas montanhas do alto Rio Reno. Nesse tempo, ele conseguiu elaborar vários hieróglifos, quase todos baseados na escrita germânica, e um significado especial para cada um deles.
Elas se tornaram o mais famoso oráculo dos vikings. Depois de sua morte, Odin foi visto como deus e as Runas (nome originado da palavra Rune: pedra), tornaram-se conhecidas por todo um povo.
Os ensinamentos ocultistas, independente de que ramo sejam - oriental ou ocidental, hermético, cristão ou panteísta -, asseguram que há somente um número limitado de energias básicas ou forças universais espalhadas no Cosmos. As fés mais antigas representaram para si Forças Universais com aparência antropomórfica porque reconheciam não só como imensamente poderosas, mas também úteis e inteligentes.
Portanto, personificavam tais energias por meio de associações refletidas nelas mesmas, embora muitas vezes mais altas e imponentes porque não conheciam outras espécies que possuíssem poderes de raciocínio semelhantes aos delas. Essas personificações tornaram-se os deuses e as deusas dos vários panteões, enquanto as fés monoteístas – Judaísmo, Cristianismo, Islamismo – optaram por classificá-las como “Arcanjos”.
O significado das Runas foi aprimorado conforme o tempo. Na Idade Média, com a pressão da inquisição, elas foram duramente perseguidas, sendo consideradas trabalho de hereges. Assim como o Tarô e as cartas ciganas, elas freqüentavam lugares lúgubres e escuros nos quais essas práticas adivinhatórias eram muito bem aceitas.
Demorou muito tempo para que as Runas tomassem voz no mundo místico. Devido ao seu ensinamento, que era mais oral do que escrito (por isso não possuía leis escritas), sofreram um isolamento em seu estudo até meados do século XX. Talvez tenha sido um dos últimos que foram descobertos e analisados.
Embora cada runa represente um complexo de idéias, não importa o quão diversas ou restritas possam parecer à primeira vista, existe sempre um elo definido entre elas. Uma vez descoberta esta conexão, pode-se estabelecer com facilidade um grande número de conceitos relacionados na mente consciente, como se todos estivessem amarrados em fileira, como contas num colar.
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ALFABETO RÚNICO
FUTHARK (ou Fupark) é o nome dado ao alfabeto das runas, que consiste em 24 runas. Estas runas estão dedicadas a três deuses nórdicos e estão divididas em três grupos de oito, conhecidos como Aett (palavra do idioma escandinavo antigo que significa família, tribo ou clã), Aett de Frey, Aett de Hagal e Aett de Tyr. São eles:
Aett de Frey ou Freya (deuses da fertilidade)
Representa o mundo material e confere num sentido geral: fortuna, proteção, força, sabedoria, viagem, iluminação, presentes, alegrias e amor. Representa os primeiros passos do aspirante rumo à meta final, e oferecem indicadores para o resto de sua jornada interior simbólica. Uma vez alcançado esse estágio, o aspirante estará pronto para deixar os confortos do mundo material e encontrar-se com as forças da natureza no próprio reino delas.
Aett de Hagall (deus das forças da natureza)
O Aett das forças elementares da natureza, é a quebra das necessidades impostas pelo mundo externo e a entrada no mundo regido pelas forças da natureza, confere: saúde, morte, perdas, transformações, limitação, necessidade, congelamento, colheita, defesa, guia espiritual, proteção, sol.
Aett de Tyr (deus da guerra)
O Mundo Espiritual, é o Aett que nos conduz à nossa meta espiritual, ou à procura para o mundo espiritual, nos confere: coragem, nutrição, mudança, auto-conhecimento, despertar intuitivo, novos começos, modificação pessoal, rupturas radicais.
Ainda existe uma runa somada ao alfabeto que não peretence a nenhuma das 3 famílias acima, é a runa do destino. Entre as 25 runas, nove se lêem do mesmo modo, as outras 16 podem ser lidas em pá ou invertidas, e estas indicam uma situação que pode impedir o movimento ou que o movimento não deve ser tentado nesse momento.
Ciclo da auto-transformação: são runas que formam um campo de energia dentro do alfabeto rúnico. Quando duas ou mais dessas runas aparecerem juntas numa leitura, trazem sucesso e crescimento pessoal. São elas: Ansur, Ur, Nied, Thorn, Hagal, Ken, Rad, Eoh, Peorth, Berkana, Ing, Daeg, Othel.
A ÉTICA
Quem nos consulta, faz isso porque em geral está procurando ajuda para problemas de diferentes ordens. Para tais pessoas o futuro pode parecer um vácuo negro e a tarefa do lançador de Runas consiste em acender uma luz na escuridão a fim de que a sombra dos acontecimentos futuros possa ser discernida.
Nós devemos ter algum conhecimento da natureza humana e da psicologia básica. Precisamos ser bons ouvintes e termos a capacidade de nos comunicar facilmente com pessoas de todas as classes sociais.
O consulente deve sentir-se a vontade durante a leitura e ser tranqüilizado no sentido de que toda a informação confidencial que revelar sobre a sua vida particular permanecerá secreta. Para uma pessoa confiar seus desejos e medos mais profundos ao lançador de Runas, ela deve ter certeza de que tudo o que revelar não será comentado.
Como qualquer psiquiatra nos dirá, a mente é uma arma muito poderosa tanto para o bem quanto para o mal, revelar ao consulente indicações de morte ou algum mal acontecimento vindouro, poderá até mesmo precipitar o acontecimento, pois, a auto-sugestão é uma força poderosa, sobretudo se o consulente estiver deprimido ou se sentir emocionalmente inseguro, aconselha-se a adotar uma linha de conduta coerente e de bom senso.
Para iniciar uma consulta, faça uma oração ao seu anjo da guarda ou ao seu guia protetor antes de iniciar o ritual e ascenda sencô (varinhas de incenso). Para as mulheres não é bom consultar nos períodos menstruais.
Você sempre obterá uma resposta às suas perguntas, pois as runas não responderão sim ou não, mas lhe fornecerão os dados para a definição da ação mais correta, orientando e esclarecendo suas dúvidas. E lembre-se de que cada um de nós é o único responsável por nossas vidas, com todas as possibilidades de escolha de uma vida feliz e harmoniosa.
Mitologia Celta
Estátua de Arianrhod – A deusa-lua Celta.
Pilar de Brigid – A deusa Celta da fertilidade, lareira, maternidade, abundância, cura e da inspiração poética.
Estátua de Cernunnos – O deus Celta da fertilidade, riqueza e dos infernos.
Estátua de Epona – A deusa Gaulesa dos cavalos.
Estátua de Lugh – O deus Celta Senhor de Todas as Habilidades.
Estátua de Morrigan – A deusa Celta da batalha, do conflito, e da fertilidade.
Bronze de Sheila-na-gig – A deusa da fertilidade na mitologia Britânico-Celta.
Entalhamento de Wayland – O deus ferreiro da mitologia anglo-saxã (sentado à extrema direita do entalhe).
Estatueta de Freya – A deusa do amor e da fertilidade, e a mais bela e solene das deusas.
Estatueta de Freyr – O deus do sol e da chuva, e patrono das colheitas generosas.
Estatueta de Odin – O deus principal do panteão Escandinavo.
– Existem 3 tipos de runas: a inglesa têm 32 pedras, de Odin 25 pedras
" A sabedoria das runas foi deixada aos Vikings pelo deus nórdico Odin, para que os homens a ela recorressem, para se divinizar e para obter um sábio aconselhamento quando necessário.
Odin se submeteu a um supremo ato de auto sacrifício para obter o conhecimento secreto das runas. Permaneceu suspenso, por nove dias e nove noites, pendurado pela lança, de cabeça para baixo no Yggdrasil, a "árvore do mundo", até se dar conta das pedras rúnicas no chão.
Se você fizer suas próprias runas, permita que a confecção se torne uma meditação. Escolha o material: madeira, pedra, argila. Se o material escolhido for a argila, reserve uma parte da argila de cada pedra, e dessas partes, forme a runa em branco. Desta maneira, a Runa de Odin conterá a argila simbólica de todos os elementos. Se escolher a madeira, faça uma opção por uma árvore frutífera.
As preferidas dos povos nórdicos e mais favoráveis eram o freixo, o teixo e a bétula. A macieira também é apropriada. Escolhida a árvore, pegue o galho no qual você pretende gravar, tendo a permissão do dono. Tente pegar a madeira de tal forma que seja causado um dano mínimo à árvore e faça das suas runas, uma oferenda de agradecimento a ela. Corte os 25 módulos e lixe, preparando para gravar. Você pode escolher um dia especial, como uma quarta feira, em honra a Odin, ou por uma fase da lua, tal como a quase lua cheia. Marque os desenhos com lápis e use uma goiva de xilogravura para fazer a gravação.
Depois de prontas, confeccione uma sacola de seda ou couro para guardá-las. Você necessitará de um "campo" onde jogá-las (tecido de veludo ou algodão) que serve também para manter as Runas limpas e para evitar influências que possam estar contidas no móvel ou no solo, sobre o qual, de outro modo, elas cairiam. Boa sorte!
Maneiras de Jogar Runas
A Runa de Odin - jogo de uma pedra
Esta é a utilização mais simples e prática do oráculo, consistindo na seleção de uma Runa para uma visão global de uma situação inteira. Retirar apenas uma runa pode ajudá-lo a focalizar mais claramente sua questão. Quando você estiver preocupado com alguém que se encontre longe e não houver possibilidade de entrarem em contato, concentre-se nessa pessoa e então retire uma Runa. Esta prática abre na mente um portal para o incomum. Use o método de retirada de uma só Runa, para eleger eventos significativos em sua vida: aniversário, Ano novo, solstícios e equinócios e outras ocasiões especiais.
Lançamento por Três
O número "Três" figura com destaque nas práticas divinatórias dos antigos. Tendo a questão bem clara na mente, escolha três runas, uma de cada vez, e em seguida, coloque-as por ordem de retirada da sacola, da direita para a esquerda. Coloque-as no "campo" com o lado branco para cima e depois desvire-as. Sendo a partir da direita, a primeira Runa falará da SITUAÇÃO como É; a segunda (no centro) sugerirá o CURSO DE AÇÃO REQUERIDO e a terceira indicará a NOVA SITUAÇÃO QUE ENVOLVERÁ, após você ter enfrentado seu desafio com sucesso.
Lançamento por Cinco
Numa situação mais complexa, este lançamento pode penetrar nas características distintivas desta incerteza. Depois de formular a questão com clareza, retire as cinco pedras da sacola, uma de cada vez, colocando-as uma abaixo da outra em ordem descendente:
1 - Perspectiva Global da Situação
2 - Desafio
3 - Curso de Ação requerido
4 - Sacrificio
5 - Situação desenvolvida.
O termo "sacrifício", na quarta posição, aponta para o reconhecimento de que a vida lhe oferece escolhas, opções, que com freqüência, são mutuamente exclusivas. O termo sacrificio aqui, se refere ao que precisa ser descartado, mudado, rejeitado, a fim de que emerja uma nova integralidade. Não significa sofrimento e perda.
A Cruz Rúnica
Este tipo de lançamento é proveitoso, quando queremos um quadro mais completo da situação. Inspirada no Tarot, a disposição requer que sejam selecionadas seis Runas, as quais ficarão dispostas na forma de uma cruz celta.
A primeira runa representa o Passado, aquilo de onde você está vindo, o que jaz à sua retaguarda. A segunda runa representa você agora. A terceira, ou runa do futuro, indica o que está à sua frente, os próximos acontecimentos. A quarta runa fornece a fundação da matéria em consideração, os elementos inconscientes e forças arquetípicas envolvidas. A quinta runa ou desafio indica a natureza dos obstáculos em seu caminho. A runa final aponta NOVA SITUAÇÃO que virá, quando você enfrentar seu desafio com êxito.
A Cruz Rúnica é um lançamento que contém um considerável nível de informação e oferece incentivo para profunda reflexão. Se após retirar as seis runas e considerá-las, você continuar sem clareza de idéias, devolva todas as pedras à sacola e retire uma única runa. Esta sétima, a Runa da Resolução, lhe mostrará a essência da situação.
Lançamento das Três Vidas
Este lançamento inclui a experiência da reencarnação. Apresenta uma perspectiva de sua passagem em 3 níveis, sendo disposto na forma da Runa INGUZ. As runas representam:
1 - Condições de nascimento e infância
2 - Seu presente
3 - Futuro nesta vida
4 - Encarnação Passada
5 - Encarnação Futura
O Lançamento das três vidas proporciona informação relacionada a aspectos não resolvidos de seu passado. Uma vez identificados estes elementos, você pode modificar sua situação presente, desta maneira afetando o futuro nesta vida, bem como seu próximo ciclo.
Lançamento Quatro Quadrantes
Este lançamento é mais complexo e a leitura poderá ser feita simultâneamente nos grupos e no total do conjunto.
São retiradas 11 pedras e dispostas em uma forma retangular, começando pela esquerda, como no desenho. A pedra 11, central, é a estrutura do problema e deverá ser lida em primeiro lugar. As pedras 1, 2 e 10, formam a situação e a pessoa, seu momento presente. As pedras 5, 6 e 7, são os envolvimentos e oposições, desafios e sacrificios que envolvem a situação. As pedras 2, 3, 4 e 5, indicam o acontecimento seguinte e as pedras 7, 8, 9 e 10, os futuros acontecimentos.
Jogada Astrológica
A jogada astrológica é conhecida pelas pessoas que estudam astrologia e é muito utilizada no jogo do Tarot e outros oráculos. São retiradas 13 pedras e as mesmas são dispostas em círculo, como no desenho, da esquerda para a direita, no sentido anti-horário. A leitura é feita individualmente em cada casa e também pode ser usada a legenda de quadraturas:
1 - A pessoa e como se mostra ao mundo
2 - Vida profissional e posses
3 - Casa e Viagens
4 - Família
5 - Filhos, Humor
6 - Bens, finanças, rotina
7 - Amor, pessoa amada
8 - Saúde
9 - Vida espiritual e viagens longas
10 - Amigos, carreira e mudanças
11 - Vida social, esperanças, desejos, estudos
12 - Situação emocional da pessoa, medos
13 - O presente
QUADRATURAS:
1, 13, 12 = A pessoa
2, 6, 10 = A vida profissional
3, 4 = Familia e casa
5, 7 = Vida emocional
3, 9 = Viagens e Mudanças
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