quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Aura e Clarividência
1. Aura (do latim: "aura": "sopro de ar"): É o campo energético que apresenta-se em
torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica do clarividente como um
campo luminoso mesclado por várias cores. Essas cores refletem a qualidade dos
pensamentos e sentimentos manifestados pela consciência.
2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos diversos corpos
(veículos de manifestação da consciência) por onde a consciência manifesta-se nos
vários planos.
3. Para facilitar, vamos dividi-la em três frequências básicas
A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia), corpo vital
(Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra (Conscienciologia), corpo
bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores russos) ou simplesmente corpo
energético (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete apenas as condições do corpo
físico no momento e suas predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o
soma (Grécia: "soma": "corpo") é afetado diretamente pelo clima psíquico dos
corpos sutis.
A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do corpo
espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I , Cap. 15, vers: 44), também
denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo), psicossoma
(Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico (Rosacruz), corpo bardo
(Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados Egípcios) ou corpo não-físico
(pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete as condições psíquicas e parapsíquicas
da consciência. Reflete diretamente as emoções do ser humano.
A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos
pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos pensamentos
e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado mentalssoma
(Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos pensamentos ou
simplemente mente. Essa aura reflete o clima mental de uma consciência. Nessa aura
é possível perceber as formas-pensamento e suas cores.
Obviamente que a foto Kirlian apenas mostra a repercussão energética no soma e
no duplo etérico, frequências mais densas e passíveis de mensuração. Acho que a
disparidade entre as percepções de sensitivos e das fotos em questão deve-se a que a
foto Kirlian reflete principalmente o duplo energético, enquanto que os sensitivos
muitas vezes estão percebendo a aura dos corpos mais sutis. Até mesmo entre
sensitivos existe diferenças nos níveis de percepção parapsíquica.
Na natureza tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é matéria
em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de densidade. Desde o
sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.
O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de
sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres,
independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a ignorância
humana sobre a naturalidade da vida!
Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para embasar suas
percepções, percebe coisas pelas vias telepáticas, intuitivas, clariaudientes ou
mediúnicas e chama-as de clarividência.
O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas não garante
que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente. Desenvolvimento
parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso explica porque alguns sensitivos
são canalhas e até piores do que muitas pessoas sem percepção nenhuma.
O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de aprimoramento
consciencial, demanda crescimento interno e ampliação do amor, lucidez,
maturidade, alegria, modéstia, respeito, autoconhecimento, paz íntima, generosidade,
equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva a autêntica sabedoria, que não é
encontrada em curso algum, nenhum guru pode realizá-la por alguém, não é
alcançada no estudo de livro algum, não pertence a instituição humana alguma e nem
é encontrada em meio a fenómenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário a
maturidade real.
Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas não garante
que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência manifestados. Há
muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto inferior. São refratários a
inteligência superior, cósmica, abrangente, não limitada por parâmetros
convencionais de percepção. Ou seja, são pesquisadores limitados. Não suportam
manifestações de amor e alegria, que para eles não passa de imaturidade emocional
das pessoas. Na verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de
exporem suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às ondas do
amor. Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que odeiam sensitivos
desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm na prática o que o teórico só sonha na
teoria?
. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem explicar
tudo, mas que não sentem nada praticamente em si mesmos. Do outro lado, os
sensitivos que não estudam para entenderem melhor os mecanismos de suas
percepções e vivências parapsíquicas. O pesquisador necessita de grandes doses de
modéstia, de abertura mental, de ética e de generosidade em suas abordagens. O
sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa vontade em
crescer e também de muita modéstia. E os dois precisam muito (incluo-me nisso
também) de um monte de luz no coração, amor nos objetivos, alegria na
manifestação diária e muito discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.
Clarividência (do latim: "clarus": "claro"; "Videre": "Ver"): É a capacidade
supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso dos
sentidos da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando
que vários animais percebem auras e espíritos), não é mediúnica, pois reside na
própria capacidade dos chacras frontal e coronário, que por sua vez, estão conectados
as duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise
(pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a
clarividência, incrementando energias no chacra frontal, contudo, independentemente
deles, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).
Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão
normal, percepção visual natural). Para vermos alguma coisa, dependemos da
reflexão da luz em cima de algo. Sem luz não conseguimos enxergar. É mais fácil
explicar por exemplos: - Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima
de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil:
a) Bala calibre 22 X Uma parede de granito: a bala ricocheteiará. Será refletida.
b) Bala calibre 22 X Um pudim de leite condensado: a bala atravessará o pobre do
pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável, destruir pudim dá carma...)
c) Bala calibre 22 X Uma lista telefónica da cidade de São Paulo: a bala ficará presa
dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.
Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons
(partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante. Por exemplo:
a) A luz incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma
tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será
percebido pela visão normal.
b) A luz incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou
partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arcoíris)
será refratada, atravessará aquilo. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que
moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas.
Quando a luz atravessa um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal.
c) A luz incidindo sobre um vidro fumê será absorvida (por isso esse vidro é escuro).
Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo.
Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então você é vidente (aquele que
vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente
de vidente.
Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente.
Um cego pode conseguir ver auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver
as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente num programa de Rádio
Mundial, uma ouvinte narrou no ar, que mesmo sendo cega de nascença, conseguia
perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado
alterado da consciência: hipnopompia) e também percebia seres espirituais. Isso
também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado:
hipnagogia).
Você que lê essas linhas é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as
energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em
alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!...
Se uma pessoa está vendo uma outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo à distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.
Às vezes, uma pessoa percebe algo à distância e
parece que sua percepção subdivide-se. Parece que metade dela está centrada no
corpo e a outra parte está "in loco" observando alguma coisa, como se estivesse
presente ali, mesmo estando distante daquele local. Essa não é uma clarividência
comum. É uma percepção mais complexa denominada "clarividência viajora". Esse
fenómeno muitas vezes acompanha estados alterados de consciência, como o transe
mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia),
viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma,
desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da
consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).
A clarividência refere-se ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas
vias parapsíquicas referem-se às imagens do passado da própria pessoa, isso é
chamado de "retrocognicão" (do latim: "retro": "atrás"; "cognição": "conhecimento"),
popularmente chamada de "regressão de memória". Isso pode ocorrer em relação ao
passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores. Se as imagens
referem-se ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenómeno é chamado de "précognição"
(chamado popularmente de premonição). Se as imagens percebidas
referem-se ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente
ou situação, o fenómeno é chamado de "psicometria" (do grego: "psico": "alma";
"metria" - oriundo de "metron": "medida").
Resumindo:
- percepção de imagens no momento presente: fenômeno clarividente.
- percepção de imagens passadas (da própria pessoa): fenômeno retrocognitivo.
- percepção de imagens futuras: fenômeno pré-cognitivo.
- percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambiente e objetos:
fenômeno psicométrico.
Há um fator que altera as energias de alguém e pode dar grande diferença na
avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados ligados à pessoa. No
caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais
ostensiva. Já a ação de seres espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais
difícil de ser percebida. Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade
da ação nefasta e espíritos desencarnados assediadores espirituais na aura de alguém.
Isso não é científico, mas é real.
Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de vida além
da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos extrafísicos. Portanto, não
vejo como a abordagem natural em cima desses temas jogue pelo ralo qualquer
conceito espiritualista. Talvez jogue pelo ralo a ignorância das pessoas sobre o
mecanismos parapsíquicos. Porém, explicar tecnicamente uma coisa não significa
limitar a consciência de ninguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se
considerarmos a influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que
alguém coloque na abordagem) e jogar pelo ralo a existência de causas e dimensões
extrafísicas.
. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos avançados sobre
a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo grau) e a sobrevivência da
consciência após a morte. A abordagem lá é natural, consciente, mas, espiritual em
essência, além dos parâmetros tridimensionais.
Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de alguém
através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas repercussões psicofísicas no
soma. No entanto, alguém duvida de que pensa e ama?
O objetivo desse longo texto é só clarear genericamente as informações sobre
esse tema. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na prevenção de
doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos (quando extirpada de toda distorção
sensorial e da falta de interpretação correta) também é importante, pois a percepção
parapsíquica, quando bem dosada por discernimento e amor, é capaz de transformar-se
em óptima ferramenta para o crescimento consciencial da pessoa. É capaz de
tornar-se um poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões
de vida e a certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a
inter-dependência dos seres, físicos e extra, na natureza.
. Ainda há uma questão a ser colocada no estudo da aura: os chacras.
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