«se durante o surgimento de uma aparição, ( espirito), houver uma vela acessa num recinto, ela ficará com uma chama azul»
In: A Provencial Glossary; Francis Grose; Sec XVIII
A necromancia define-se enquanto um processo metafísico ou sobrenatural, através do qual se consegue contacto com os mortos. Trata-se por isso do contacto, ou com os espíritos dos mortos, ou com os espíritos ancestrais.
A necromancia acaba abordando sempre 2 tipos de espíritos que se encontram no mundo dos mortos, ou seja, no mundo daqueles que não estão vivos na carne, o dito «mundo do Alem», ou o mundo que esta para alem desta realidade física.
Os espíritos abordados são:
• 1- Ou espíritos de mortos; leia-se: espíritos de pessoas que jà habitaram neste mundo e que já morreram, que jà abandonaram o seu corpo físico e partiram para o «outro lado».
• 2- Ou espírito ancestrais; leia-se: espíritos existentes desde a aurora dos tempos, desde o inicio da criação. Espíritos tão antigos como o próprio universo, espíritos nascidos da própria criação, consciências que existem há uma infinitude de tempo e que tem a amplitude do próprio infinito. Alguns dizem que se tentasse-mos equacionar toda a profundidade do infinito, e depois multiplicar isso por toda a eternidade, ainda assim não seriamos capazes de entender toda a extensão da existência dessas consciências celestes ou espíritos ancestrais. A estes espíritos certas culturas chamaram Deuses, outras culturas chamaram anjos, outras chamaram de Loas, outras chamaram de Jiins, outras chamaram «daemons», etc.... No fundo, tantos nomes para as mesmas entidades, pois ao longo da historia da humanidade, cada cultura os viu com os seus próprios olhos e assim, a cada cultura estes seres espirituais se fizeram ver de forma a serem entendidos. No fundo, é como uma pedra. Uma pedra é uma pedra, e no entanto em 200 culturas diferentes a mesma pedra tem 200 nomes diferentes e talvez mesmo 200 fins diferentes. O objecto é o mesmo, somos nós que lhe damos nomes diferentes e os vemos conforme a nossa compreensão permite alcançar.
A morte, ou seja, a passagem para esse outro mundo, é a porta que a necromancia abre todos os dias e que permite para quem a pratica, comunicar com os espíritos .
A necromancia continua sendo praticada nos dias de hoje, sendo através de tábuas de Ouijá, sendo pelo uso de instrumentos como pendulos ou varas, seja através daquilo a que se denomina «espiritismo».
Se bem que as doutrinas espíritas possam advogar imensas teses que justificam as suas praticas, o facto é que a sua acção é um exercício de comunicação com os espíritos de pessoas falecidas e nesse aspecto, não é nem mais nem menos que a pratica de necromancia.
No entanto, não se escandalizem os defensores do espíritismo quando são comparados á arte necromântica, pois a questão da necromancia é altamente ambigua nos textos sagrados.
Exemplo disso:
• a mesma pratica que no antigo testamento é condenada, ( por exemplo, no celebre episodio da bruxa que ajuda Saul a comunicar com o espírito do Rei Samuel depois desse estar morto), no novo testamento podemos encontra-la a ser praticada pelo Messias Jesus Cristo, que na presença de fieis apóstolos, entra em contacto com espíritos de mortos para com eles comunicar.
Por isso, podemos facilmente entender que, no que respeita á necromancia, os autores Bíblicos consideram-na um pecado mortal quando praticada por bruxos, e um poder divino de Deus quando realizada por profetas de Deus. Ou seja: quando é feito pelos outros é mau, quando é feito por mim é bom .
Os oráculos•
Um oráculo é uma resposta dada por um Deus a uma questão específica que é colocada a essa deidade.•
A questão é colocada por quem consulta esse Deus, e a resposta é facultada por uma pessoa que se encontra em contacto e dialogo com o mesmo Deus. Essa pessoa é um intermediário entre os humanos que procuram ajuda divina e o Deus.
Na antiguidade esse papel era desempenhado pelos sacerdotes dos Templos dedicados aos Deuses. Esses sacerdotes e sacerdotisas tinham essencialmente 2 funções:
• 1- Adorar o Deus ao qual dedicaram a vida;
• 2- Facultar Oráculos a quem procurava a ajuda e orientação do Deus.
Esses sacerdotes e sacerdotisas eram pessoas diferentes ,pois eram pessoas cujo o corpo se encontrava aberto ao espírito do Deus que adoravam. Por assim ser, os sacerdotes e sacerdotisas eram instrumentos por via dos quais o Deus podia comunicar com os mortais. A deidade podia por isso, uma vez invocada, entrar no corpo do sacerdote ou sacerdotisa, possuindo-os, e habitando nesse corpo o tempo que desejasse. E habitando no corpo, possuindo-o, a deidade podia comunicar com o mundo físico, com o mundo dos vivos. Esta forma de comunicação com os espíritos existe desde sempre, e é profundamente necromântica.•
Nesta pratica espiritual, há um objectivo de contactar o mundo dos mortos ou o mundo dos espíritos para fins oraculares, e isso, é nem mais nem menos que necromancia.•
Nesta pratica espiritual, há assim um intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ( quando falamos de «mundo dos mortos», leia-se: o mundo dos espíritos, onde estão os espíritos dos que já morreram, assim como os espíritos ancestrais aos quais chamamos Deuses), sendo que essa pessoa abre-se á entrada de um espírito no seu próprio corpo, permitindo assim a ocorrência de uma possessão voluntária, ou seja, uma possessão que foi consentida pela própria pessoa possuída. Essa pessoa é escolhida não por nenhum humano vivo, mas sim pelo próprio espírito ou pela própria deidade. O espírito ou a deidade escolhem fazer daquela pessoa uma das suas «casas», ou seja, um dos locais onde optam por habitar temporariamente cada vez que desejam aceder a este mundo. Deuses são espíritos e espíritos não têm corpo. Para aceder a este mundo, eles precisam entrar num corpo, e eles mesmos escolhem os corpos nos quais fixam residência para esses fins. Esta tese é tão antiga quanto as próprias práticas espirituais, e já podemos encontrar exemplos disso na antiguidade religiosa do Egipto.•
A palavra «Faraó» significa «a grande casa», ou o «templo». Isso porque acreditava-se que o faraó era a «casa» onde habitava o espírito de um Deus. Tal como se acreditava que um Deus podia habitar num Templo que lhe tivesse sido erguido e dedicado, e que assim um Templo era na verdade uma das casas do Deus ao qual era dedicado ou seja, um templo era uma casa em que um espírito divino podia habitar, também o corpo do Faraó era um templo ou uma casa na qual o espírito de um Deus podia entrar e habitar durante o tempo que desejasse. Na verdade, o Faraó tinha, ( segundo as noções religiosas da antiguidade Egípcia), o corpo aberto e era passível de ser possuído pelo espírito de um Deus. Por isso, quando se dizia que o Faraó era um Deus, não se estava dizendo, ( como alguns julgam hoje em dia), que o Faraó se fazia passar por um Deus de verdade. O Faraó, (bem como os seus súbditos), tinha a perfeita noção que era feito de carne e osso, que era mortal e que era humano tal como os demais. Por isso a, não se tratava, (como alegam alguns hoje em dia), de um truque para enganar ignorantes. O que se estava dizendo, é que o Faraó era uma pessoa passível de ser possuída por um espírito e que esse espírito encontrou naquele corpo uma habitação que lhe era agradável e na qual o espírito é livre de ingressar.
A noção do corpo de um humano como habitação de uma entidade espiritual tem reflexo até mesmo nos textos bíblicos. Repare-se que Jesus, certa vez visitando o Templo de Javé, declarou: «Este é o Templo de Deus. Pois irei destruir pedra por pedra este templo, e em 3 dias o reconstruirei». Os sacerdotes do templo ao ouvir tais palavras, ridicularizaram Jesus, rindo-se e dizendo que aquele sólido templo feito de grandes pedras demorou umas centenas de anos a ser construída, e que aquele lunático se propunha a destrui-lo num dia e reconstrui-lo em 3 dias, o que apenas confirmava a insanidade do profeta. Pois a verdade é que Jesus estava na verdade a referir-se não ao Templo em si, mas ao seu próprio corpo. O que ele estava a dizer eram 2 coisas importantíssimas:
• 1º- Jesus estava anunciando, sem que ninguém entendesse, que o seu próprio corpo seria destruído em apenas 1 dia, sendo que ele o iria reconstruir, (ressuscitar), em 3 dias.
• 2º - Mais importante: Jesus estava afirmando que o corpo dele era o templo de Deus, ou seja, que o corpo dele era a casa onde o Deus Javé habitava.
Esta noção não é inovadora nem foi inventada por Jesus. Na verdade, aquilo que Jesus afirma ao dizer que dentro do seu corpo habita o espírito de um Deus, ou seja, que o seu corpo é uma casa onde reside o Deus Javé, era exactamente o mesmo que afirmavam os Faraós Egípcios .
Tanto no caso de Jesus que afirmou que o seu corpo era a casa de um espírito,
(neste caso um espírito divino, o espírito de javé), e que comunicou com mortos, (com Moisés e Elias), assim como no caso dos Faraós, torna-se evidente que nalguns casos e para certas pessoas, o corpo é uma habitação onde entram e residem entidades espirituais. A possessão de corpos por parte de espíritos, bem como a comunicação com os mortos, e mesmo o contacto com entidades espirituais, são por isso fenómenos comprovadamente ancestrais e são, tanto quanto se sabe, a forma por via da qual os espíritos falam com os vivos e os vivos se relacionam com o mundo dos espíritos.•
Pois todo este universo de comunicação com o Alem ou com a esfera celeste, seja por comunicação com mortos, seja por comunicação com espíritos divinos, é a própria esfera da actividade da necromancia. Quer certas religiões queiram ou não, é isso que esta escrito nas sagradas escrituras .
Mediunidade e Posseção
A mediunidade é a capacidade de comunicação com entidades «não - físicas» ou espirituais.
Os chamados «médiuns» são pessoas que tem a capacidade de mediunidade, ou seja, a capacidade de ser uma «ponte» entre este mundo, ( o mundo dos vivos, o mundo físico), e o mundo do Alem, ( o mundo dos mortos, o mundo dos espíritos). Hoje em dia chamados «médiuns» pelas doutrinas espíritas, foram noutros chamados videntes, Xaman, ou serviram de sacerdotes em templos dedicados a Deuses, etc.
Existem 3 tipos de mediunidade ou de médiuns:
• 1- médiuns físicos
• 2- médiuns mentais
• 3- médiuns oníricos
O medium fisico, tem a capacidade de deixar uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenómeno alguns chamam «incorporação», mas na verdade trata-se de uma forma de possessão. O fenómeno por vezes pode ser acompanhado pela perda de consciência do médium, que perde o auto-controlo, ou seja, deixa de conseguir ter domínio sobre o seu próprio corpo e a sua própria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar a possessão, esse tipo de médium raramente se lembra do que se passou enquanto esteve possuído pelo espírito. A todo este estado chama-se «transe», ou seja, é dito que o médium ao ser possuído por um espírito que toma conta do seu corpo, entra em «transe».
O médium mental, tem a capacidade de comunicar com os espíritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos a possesso do médium pelo espírito é menos intensa. O espírito fala igualmente através do corpo do médium, contudo o médium mantem perfeita lucidez e consciência durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espíritos, o médium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissão das mensagens que o espírito deseja transmitir: desde pendulos, a varas, a tábuas de Ouijá, á psico-grafia, etc.
Há por ultimo o médium onírico, pois também a mediunidade pode ser exercida através de mensagens facultadas através de sonhos ou visões nocturnas. A todo este tipo de práticas mediunicas, denomina-se mediunidade onírica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo não se encontra em total controlo de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciência. Por assim ser, este tipo de mediunidade é em parte física e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta .
No entanto, seja qual for o tipo de medi unidade que se analise, toda esta pratica espiritual assenta no pressuposto do fenómeno de «possessão», pois de forma consciente ou inconsciente, de forma mais forte ou mais ligeira, a pessoa detentora desta capacidade é sempre possuída momentaneamente pelo espírito que fala através dela.
Os médiuns e os Videntes
quando falamos de vidência há quem afirme que se trata de um falso título. Há quem afirme que na verdade não existem «videntes» com a capacidade própria de ver coisas no passado, no presente ou no futuro, mas antes há pessoas com a capacidade de comunicar com o mundo espiritual e dele receber mensagens .
A diferença é enorme, pois assim se considera que ninguém tem «por si» e «em si» uma capacidade de «ver», mas antes que as pessoas podem ter na verdade a capacidade de serem , de uma forma ou de outra, «possuídos» por espíritos que transmitem mensagens aos vivos.
E quem o afirma, defende que na verdade, essas pessoas a quem se chamam «videntes», na realidades elas são pessoas que tem a capacidade de receber, (consciente ou inconscientemente), comunicações vindas do mundo espiritual, mensagens de espíritos, que avisam sobre eventos passados , presentes ou futuros.
Se essa tese é verdadeira, então verdadeiro fundamento daquilo a que chamamos de vidência é na verdade uma capacidade necromântica, ou seja, a capacidade de comunicar com os mortos e com o mundo dos espíritos.
Mais uma vez, encontramos na Bíblia provas deste facto.
Nos textos bíblicos podemos entender que na verdade quando falamos de Videntes e Profetas, estamos falando no mesmo.
E também nos textos bíblicos do Antigo Testamento, são inúmeras as referencias a pessoas que, havendo nelas sido derramado o espírito de Deus, ou seja, sendo elas possuídas por um espírito de Deus, começaram a profetizar. Assim sucedeu nos tempos de Elias e Moisés.
Também no Novo Testamento se lêem mais referências a esta fenómeno, quando se observa que após a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos foram possuídos pelo Espírito Santo e começam assim a falar línguas e a transmitir grandes mensagens de sabedoria. Segundo os textos sagrados, não eram os profetas que falavam por si, mas sim o espírito que os possuiu que falava pela boca deles.
Ora, torna-se claro que vidente, (ou profeta), é aquele é possuído por um espírito, sendo que esse espírito passa a actuar neste mundo através daquela pessoa. Torna-se assim evidente que os textos bíblicos nos referem claramente que as mensagens da vidência advêm dos espíritos que possuem uma pessoa, ( o vidente, ou o profeta), e começam a falar pela sua boca.
A mediunidade, a possessão voluntaria e necromancia, ( enquanto , processo de contacto com os mortos ou com o mundo dos espíritos), são fenómenos que se encontram detalhadamente descritos nos Textos Bíblicos.
Houve ao longo dos tempos, um grande esforço que as autoridades eclesiasticas desenvolveram para manter o máximo silencio sobre tais praticas, e mesmo para impedir, ( pelo medo), que a espiritualidade fosse livremente exercida. E todo esse esforço resultou num infeliz filão de contradições incoerentes. Se não vejamos os seguintes exemplos dessas contradições:
Por exemplo:
• 1- Os teólogos consideram um sinal de possessão demoníaca alguém que, após uma possessão espiritual, comece a falar línguas que desconhece, quando no entanto, o mesmo fenómeno aconteceu aos apóstolos quando esses foram possuídos pelo espírito Santo .Como ficamos?
• 2- As autoridades religiosas consideram a possessão um fenómeno demoníaco, e no entanto o próprio filho de Deus disse ser um corpo onde habitava o espírito santo e assim, alegou estar possuído pelo espírito de Deus .Ficamos em que pé?
• 3- As autoridades teológicas condenam a pratica da comunicação com mortos, e no entanto o próprio filho de Deus comunicou com espíritos de profetas que já tinham morrido .Como explicar?
• 4- Os teologos consideram um pecado praticar magia negra, ( leia-se: magia negra é a pratica espiritual que consiste em contactar e comunicar com demónios), contudo o próprio fundador da sua fé praticou-a, porquanto por mais de uma vez entrou em contacto, ( ou foi contactado), por demónios, sendo que o fez para diversos fins: desde expulsa-los de um corpo, a falar-lhes para lhe pedir que mantivessem a sua identidade divina em segredo, etc .... Que concluir?
• A autoridade eclesiastica defende que é um pecado invocar e falar com os mortos, pois dessa forma está-se a perturbar o seu sagrado descanso. No entanto, não parece ter sido pecado que Elias e Moisés tenham sido chamados a este mundo para comunicar com um profeta. Ficamos em quê?
• Os teologos consideram pecaminoso o contacto com espíritos, no entanto os textos bíblicos abundam de referências relativas ao contacto directo entre anjos e pessoas. Sendo os anjos espíritos, como ficamos?
As contradições entre as verdades espirituais descritas na bíblia, e os discursos dos teologos, são abismais, mas facilmente entendidas.
Tais conotações negativas entre as praticas espirituais de contacto com os espíritos e assuntos demoníacos, foram lançadas especialmente impedir que as pessoas exercessem as artes místicas e praticassem livremente, fora do controlo da eclesiástico, as vias da espiritualidade. A dado momento, a instituição religiosa quis deter o monopólio sobre toda a actividade espiritual, alegando que apenas nela residia a capacidade de comungar e comunicar com a realidade espiritual .Segundo a instituição, o exclusivo do mundo espiritual parecia ser sua exclusiva propriedade, e tudo mais fora desse feudo teologico era pecaminoso e levava á condenação eterna .Estes foram os argumentos, e esta foi a inútil tentativa de tentar apoderar-se de algo que é tão eterno com a criação do universo, e que é a realidade espiritual .
Há quem seja mais ousado, e afirme que tais confusões foram lançadas para que as pessoas não comunicassem com os espíritos e assim, nunca obtivessem conhecimento de certas verdades ocultas que as autoridades eclesiasticas desejam manter em segredo, pois podem tais conhecimentos podem fazer ruir os pilares das crenças que suportam a sua instituição .
No entanto, apesar dos esforços de certas autoridades religiosas, os espíritos não pararam de escolher os seus emissários neste mundo e a ligação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos mantêm-se hoje tão firme e poderosa como sempre foi ao longo de toda a existência.
(texto retirado da net)